sábado, 18 de setembro de 2010

O fim das Palmadas!

A nova lei que esta sendo discutida na Câmara e no Senado, proíbe as palmadinhas e os beliscões, que são dados pelos pais em seus filhos como uma maneira de educar. A campanha vem com o propósito de eliminar qualquer tipo de dor ou agressão física em crianças e adolescentes durante a educação.

Mas e ai, somos a favor ou contra?

Educar os filhos não é uma tarefa fácil, não existe um manual de instruções. As vezes é necessário uma palmada, um beliscão, para que a criança tenha os limites desenhados, pois no dia-a-dia não é fácil manter a paciência. E como fica , quando conversar não tem mais jeito, se a lei for aprovada estaremos desrespeitando ela.

Já em outro caso os pais apóiam a nova lei. Educação não deve ser feita com violência e sim com métodos de abstinência, ou seja, não cumpriu ficou sem. Carlos Zuma, secretário da ONG "Não bata, eduque", que combate a violência doméstica e foi um dos colaboradores do projeto. A gente quer transformar essa cultura de educar as crianças com base em violência. É esse o objetivo principal.

“Estimular ações educativas continuadas destinadas a conscientizar o público sobre a ilicitude do uso da violência contra criança e adolescente, ainda que sob a alegação de propósitos pedagógicos” e “divulgar instrumentos nacionais e internacionais de proteção dos direitos da criança e do adolescente é o objetivo da Deputada Federal que criou a lei.”

Se punição e chicotada resolvessem o problema, a gente não tinha corrupção no país. Não tinha tanto bandido no país", afirmou Lula, em discurso durante a cerimônia de comemoração dos 20 anos do ECA. Lula disse que os pais não têm tempo para os filhos, mas conseguem encontrar tempo para "tomar cerveja".

Existem pais contra, pois não vem outro meio de dar um “Acorda” nas crianças, alegam que nem sempre conversar funciona, que a lei esta fora de cogitação em sua opinião. Será que mais uma vez estamos deixando o Estado tomar conta de nossa vida, tomar decisões e resolver nossos problemas? Cuidado pode ser uma decisão precipitada!


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